segunda-feira, 19 de julho de 2010

Eu amo-me porque…


De regresso à luta depois de mais um tortuoso fim-de-semana em que o meu espírito se recusa a aceitar que o meu corpo não é igual aos das outras pessoas e não pode consumir o mesmo que os outros. Conclusão: mais dois dias de deslizes incomportáveis numa caminhada em que o objectivo é perder peso.

Enfim.

Esta semana o Desafio Zen sugere que escrevamos um texto sobre as razões pelas quais nos amamos…ou não. Porque, simplesmente, às vezes tenho muitas dúvidas em relação a esse amor-próprio. Já foi muito pior. Admito. Já houve alturas em que me custou a encontrá-lo. Mas actualmente amo-me porque…

…Porque gosto de mim. Da minha forma de estar, de encarar a vida com optimismo, de ter um sexto sentido apurado e fantástico que me guia em quase todos os aspectos da vida, de conseguir comunicar com qualquer tipo de pessoa, de conseguir encorajar quem precisa na hora certa e de ter ganho lutas contra complexos físicos. Amo-me porque sou inteligente, pouco esperta, mas inteligente. Porque dou valor ao essencial da vida, sou simples, lutadora, apaixonada, e porque consegui alcançar a profissão que queria. Porque sou perfeccionista e distraída. Porque sei cozinhar, trabalhar o campo, coser roupa e montar a cavalo.

Mas ainda não me amo o suficiente porque…continuo a ter deslizes alimentares, a fumar, a enervar-me com o que não devo, a pensar que sou a Madre Teresa de Calcutá a querer ajudar a família toda e a martirizar-me por achar que toda a gente é feliz menos eu.

4 comentários:

Su disse...

És linda.
beijocas

Anónimo disse...

Gostei muito de ficar a conhecer-te mais um bocadinho!
Bjs

Alexandra disse...

Tens mesmo que te amar...Aquilo que não gostas em ti faz de ti uma pessoa especial.
Um abraço,
Alexandra

Anónimo disse...

Adorei o teu post, identifico-me muito contigo...

Força para ti, continua a escrever sempre, é bom ler-te.